quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Meus olhos não têm juízo
Sem perceber, eles entregam meus pensamentos...
Revelam meus segredos, meus desejos,
minhas vontades...
Retratam, relatam o meu mundo.
Tantas vezes inatingível.
Mesmo me omitindo, me evitando, me escondendo, me denunciam...
Mesmo calada, silenciosa, eles falam, gritam...
Deveria eu tentar, mas não há quem de jeito neles
Ainda sim, brilham, mesmo não sendo azuis, não sendo verdes...
São meus... Admirados olhos sem juízo, sem razão...
Gosto de pessoas normais, na medida, no ponto. Com os seus altos e baixos, crises, neuras, alegrias…Aquelas que riem e choram no mesmo dia, que gritam, que batem o pé…As que derrubam comida na roupa, as que amarram o cabelo na balada…As que se permitem errar, experimentar, que se arriscam com o desconhecido, pisam na bola, mas que também acertam, amam…Eu gosto das pessoas palpáveis, de carne e osso!
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